Ter uma casa que possibilite novas experiências e que transmita a sua personalidade, cultura e essência, logo de primeira mão, não é uma tarefa fácil. Muitas vezes, encontramos um local pronto para morar, mas ainda sem os elementos que transformarão este espaço em um lar. Uma alternativa para essa questão é, sem dúvida, reformar! Afinal, quem não quer ter um cantinho bem arrumado e com um visual bacana e organizado?
Mas quando vale a pena investir e reformar? Será que o processo contribuirá para a valorização do imóvel no futuro?
Veja também:
- Corredor: 9 ideias chiques e modernas para reformar esse pedacinho da casa
- Qual é a melhor ordem para reformar os cômodos de casa?
- 3 dicas fáceis para reformar seu banheiro e ficar dentro do orçamento
Para o arquiteto Renato Andrade, essas são perguntas fundamentais que precisam ser estudadas a fundo antes da tomada de decisão. “Quando recebo clientes aqui no escritório, percebo que esta é uma preocupação bastante recorrente. Mesmo precisando ou querendo muito fazer uma reforma, é inegável não nos questionarmos sobre o devido retorno que podemos colher mais para frente. O processo consiste em avaliar o cenário em um curto, médio e longo prazo”, explica.
Confira essas e outras questões respondidas pelos arquitetos Renato e Erika Mello:
1 – Por quanto tempo quero viver neste imóvel?
Ambos reiteram que a primeira – e talvez a principal – pergunta a ser feita antes de mergulhar na reforma é: ‘quanto tempo viverei nesse local?’. Se o plano for consolidar uma história de muitos anos, possivelmente o investimento valerá a pena! Porém, desejar um imóvel com uma localização melhor ou tamanho maior pode equivaler ao custo de uma reforma muito bem planejada na residência atual. Assim, as duas opções devem ser analisadas e ponderadas. “Junto a isso, o bem-estar e conforto dos moradores também devem ser pesados como decisão da reforma”, lembra Erika Mello.
2 – E qual será o meu retorno?
Segundo o profissional Renato Andrade, o retorno pode variar bastante por conta de vários fatores. Afinal, o gosto do possível comprador e a demanda pelo o que foi reformado é algo relevante e que contribui para essa resposta.
Por isso, é importante pensar em possibilidades de tornar reversível algumas das alterações praticadas durante a reforma. Com isto, caso o futuro comprador não goste das intervenções promovidas na casa ou no apartamento, poderá desfazê-las sem muitos custos ou sem ter que encabeçar uma grande obra.
3 – A reforma agrega valor ao meu imóvel?
No geral, imóveis reformados apresentam maior poder de venda. Entretanto, os arquitetos advertem que personalizações excessivas podem afastar um potencial comprador. “Como gosto não se discute, aqui no escritório trabalhamos para prover alternativas aos nossos clientes. Para quem aprecia acabamentos marcantes, por exemplo, um caminho é partir para o uso do papel de parede ou a pintura, que podem ser facilmente modificadas pelo novo proprietário”, indica Erika Mello.
4 – Como planejar?
É fundamental executar um planejamento antes de iniciar a obra. Avaliar a capacidade de comprometimento da renda é tão indispensável quanto orçar materiais e mão de obra. Compras por impulso, nem pensar!“É comum escutarmos por aí que obra nunca tem fim, mas isso só acontece se o escopo não é claro”, conta Renato Andrade. Estudar as formas de pagamento também podem trazer benefícios e economia para sua reforma.
5 – Preciso de um profissional?
Muitas vezes, temos uma ideia, mas na prática, pode não ser possível. Por isto, é fundamental considerar a consultoria de um profissional! “É o arquiteto quem dirá se o que foi pensado pode ter um bom resultado ou, até mesmo, propor melhores opções”, finaliza Erika.
Veja também:
- Tudo o que você precisa saber para reformar sua casa sem imprevistos e dores de cabeça
- 15 ideias impressionantes para reformar móveis velhos
- 3 coisas que não valem a pena reformar depois de comprar uma casa
Foto: Rene Asmussen
Fique por dentro de nossas notícias na página do DecorStyle no Facebook ou no nosso site www.decorstyle.ig.com.br